Finalmente (!) visitei as gravuras rupestres do Côa. A ideia
surgiu de um convite do meu filho para umas mini-férias culturais, a partir do
seu o interesse em visitar alguns museus do norte.
Umas férias com o meu filho são uma aventura. Não é por ser
meu filho, ou também é, mas com um jovem entusiasmado, curioso e informado,
qualquer passeio é outra coisa: há sempre umas ruínas a visitar, umas pedras
que lhe sugerem coisa, um edifício escondido, um castro que se revela, uma casa
que uma albufeira submergiu, um mosteiro inacessível, uma localidade perdida
que é preciso encontrar.
Quase seis dias, mil e seiscentos quilómetros, três museus,
as gravuras de Foz Coa, várias localidades, ruínas, casas e mosteiros, com
alojamentos em albergues de juventude ou em parques de campismo, estas férias
foram verdadeiramente memoráveis. Não vos quero aborrecer com os detalhes, mas
gostava de comunicar aos meus amigos e seguidores deste blog o meu entusiasmo
por alguns dos objectos visitados – basicamente sobre dois dos museus visitados
e as gravuras do Côa -, a que ajuntarei alguns curtos comentários sobre algumas
das localidades visitadas.
Itinerário resumido:
1º dia: Lisboa – Foz Coa
2.º dia: Foz Coa (museu e gravuras), Castelo Velho de Freixo
de Numão
3.º dia: Foz Coa - Castelo Melhor, Praia Fluvial do Sabor,
São João da Pesqueira, Capela da Sra do Rosário, Barragem da Valeira, Foz do
Tua, Sabrosa, Vila Real
4.º dia: São Martinho de Anta (Museu Miguel Torga), Chaves
(Museu Nadir Afonso), Allariz
5.º dia: Allariz – Aquis Querquennis
(acampamento romano), Pitões das Júnias (mosteiro), Lousã
6.º dia: Góis – Lisboa
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