quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Uma aventura com o meu filho (1)




Finalmente (!) visitei as gravuras rupestres do Côa. A ideia surgiu de um convite do meu filho para umas mini-férias culturais, a partir do seu o interesse em visitar alguns museus do norte. 

Umas férias com o meu filho são uma aventura. Não é por ser meu filho, ou também é, mas com um jovem entusiasmado, curioso e informado, qualquer passeio é outra coisa: há sempre umas ruínas a visitar, umas pedras que lhe sugerem coisa, um edifício escondido, um castro que se revela, uma casa que uma albufeira submergiu, um mosteiro inacessível, uma localidade perdida que é preciso encontrar.

Quase seis dias, mil e seiscentos quilómetros, três museus, as gravuras de Foz Coa, várias localidades, ruínas, casas e mosteiros, com alojamentos em albergues de juventude ou em parques de campismo, estas férias foram verdadeiramente memoráveis. Não vos quero aborrecer com os detalhes, mas gostava de comunicar aos meus amigos e seguidores deste blog o meu entusiasmo por alguns dos objectos visitados – basicamente sobre dois dos museus visitados e as gravuras do Côa -, a que ajuntarei alguns curtos comentários sobre algumas das localidades visitadas.


Itinerário resumido:

1º dia: Lisboa – Foz Coa

2.º dia: Foz Coa (museu e gravuras), Castelo Velho de Freixo de Numão

3.º dia: Foz Coa - Castelo Melhor, Praia Fluvial do Sabor, São João da Pesqueira, Capela da Sra do Rosário, Barragem da Valeira, Foz do Tua, Sabrosa, Vila Real

4.º dia: São Martinho de Anta (Museu Miguel Torga), Chaves (Museu Nadir Afonso), Allariz

5.º dia: Allariz – Aquis Querquennis (acampamento romano), Pitões das Júnias (mosteiro), Lousã

6.º dia: Góis – Lisboa

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