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sábado, 13 de agosto de 2016

Batman Noir






Também (como Parque Chas, de que falo em anterior post) com desenhos de Eduardo Risso, mas com argumento de Brian Azzarello, Batman Noir explora a faceta mais negra de Batman, não escapando ao mais maniqueísta do universo das histórias dos super-heróis, onde os bons são sempre (enfim, quase sempre) bonitos e os maus são sempre (enfim, quase sempre) feios, e onde os muito maus são também muito feios. 
Desenho a preto e branco sem matizes, com um jogo de sombras soberbo conseguido com contrastes muito fortes, Batman Noir acusa a influência de Frank Miller, de que não consegue desembaraçar-se, mas também aqui e ali dos compatriotas José Muñoz (Alack Sinner) e Alberto Breccia – a cara do vilão no centro da página 82 dir-se-ia mesmo uma homenagem explícita a Breccia.
Sem novidade, mas bem conseguido.






Btaman Noir, Eduardo Risso e Brian Azzarello, Levoir, 2016


Parque Chas





Publicado originalmente na revista Fierro em 1987, Parque Chas de Eduardo Risso (desenhos) e Ricardo Barreiro (argumento), relata uma série de histórias fantásticas passadas no Parque Chas de Buenos Aires. Com um desenho muito interessante, de sombreados de carvão, a história perde-se num intrincado fantástico pouco conseguido e um humor excessivamente simplista.

Parque Chas é a novela gráfica número 7 da série II do Público.
Boa impressão.


Parque Chas, Ricardo Barreiro e Eduardo Risso, Novela Gráfica II, Público/ Levoir, 2016