Eu até acho o Francisco um tipo simpático (se tivermos em conta que o papa anterior era um nazi), mas faz-me confusão que, no século XXI, pessoas que se consideram inteligentes continuem a acreditar em bruxaria e ovnis, tipos que transformam água em vinho e que curam pessoas só de lhes tocar ou de ETs a aterrar em azinheiras.
Claro que eles até podiam acreditar no que quisessem – afinal estamos num país livre e a democracia é mesmo assim -, mas o problema é que os apóstolos dessas bruxarias se armam em moralizadores e nos regulamentam os comportamentos e os hábitos, interferindo na nossa vida e na nossa felicidade, impingindo-nos culpas e pecados de outros, parasitando o Estado e vivendo à nossa custa, insinuando-se na Escola pública, na televisão e nos media, capciosamente e insidiosamente.
Bruxarias, não, obrigado.