segunda-feira, 21 de abril de 2014

Grand Budapest Hotel





Grand Budapest Hotel relata as aventuras do concierge Gustave H, contadas pelo seu pupilo, o lobby boy Zero Moustafa.
Moustafa narra com nostalgia, num flash back que percorre todo o filme, uma «civilização» de aristocratas (os seus clientes privilegiados) em final de era, a par do comportamento cúmplice dos concierges «para todo o serviço» e dos lobby boys invisíveis (nascidos para servir). A ascensão da barbárie e do nazismo apenas apressou o final inevitável dessa civilização que o Grand Hotel representava. O hotel revelava-se - no luxo excessivo e no comportamento dos actores - também ele fora de tempo.
 A história, contada entre a comédia e o drama, é razoavelmente bem feita, sem nunca nos faz soltar a gargalhada ou fazer chorar. 
E talvez que seja esse o seu problema: bastante aquém do que o trailler sugeria, o filme deixa-nos relativamente indiferentes.
Um filme simpático, mas nada mais.
Realização de Wes Anderson, 2014.

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