sábado, 18 de janeiro de 2014

Mónica e o Desejo




Recordava-me de pouco: apenas a jovem Harriet Andersson a apanhar sol no barco nos canais de Estocolmo.
Um dos primeiros filmes de Bergman (1952) Mónica e o Desejo conta a história de uma rapariga inconstante, e tornar-se-ia famoso pela nudez explícita da jovem Harriet Andersson. O filme é mais do que a nudez (e sessenta anos depois o escândalo revela-se ridículo), e ela - a nudez - não é despicienda no contexto, e realmente tão importante para contar a história quanto os longos planos da paisagem (o cinema tinha desses luxos nos anos 50), dos canais e da luz na água, do pouco que vai acontecendo ao longo do verão, mas que vai transformando a relação dos dois jovens fugitivos.


Ingmar Bergman, 1952

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